Resenha: The Boy Most Likely To


Comecei a ler esse livro em março de 2017, quando o kindle que a minha irmã me emprestava estragou e eu fiquei um tempo sem conseguir ler mais. Finalmente com a chegada das férias e o incomodo do TOC de não ter concluído a leitura, hahahahahaha, baixei o app para o celular (que horrível ler no celular!!!) e terminei em dezembro de 2018!!!!!


FONTE: Penguin Teen

Foi escrito pela Huntley Fitzpatrick, este é uma continuação de: "A minha vida mora ao lado"  (que tem a história centrada na Samantha Reed). Já o "The boy most likely to" (ainda sem tradução pelo o que pude descobrir) tem como protagonista o Tim, amigo da Samantha e a Alice, irmã do namorado da Samantha. A narrativa acontece em primeira pessoa e ela troca entre ambos. Ora entendemos o ponto de vista de um e ora do outro. 


Essa dinâmica eu gosto muito, a Meg Cabot já a explorou e outras escritoras que eu leio. Também me agrada essas continuações que mostram de perto os demais personagens que antes eram coadjuvantes. 

A história é bacana, porém previsível e achei que do meio para o final teve muita enrolação desnecessária e alguns cortes que deixaram dúvidas e aí a leitura não fluía. Eu que geralmente fico com ressaca pós leitura, me sentindo orfã dos personagens, não tive nenhum apego com esses. Foi apenas mais uma leitura. 



Pausas

Em algumas horas o relógio vai tocar para voltarmos para casa e eu estou aqui um turbilhão, não consigo desligar.

Esse post já estava em rascunho... comecei a esboçar ele na minha cabeça, iria falar de estar aqui no interior e pensei em escrever como é importante para mim essa pausa que eu dou no final do ano dias antes das minhas férias reais (janeiro) ainda no recesso das festas, que vir para cá onde eu não sou a única que cozinha, lava louça e etc ou simplesmente por eu estar afastada da minha rotina consigo fazer muito mais e pensar muito mais e etc etc etc.

E sim, é tudo isso mesmo. Eu estou indo embora com duas tábuas que vão virar arte lá em casa, listas de papel com anotações e ideias, além das vontades ou/e coisas que quero providenciar.

Mas, tem o disparador dessa crise de ansiedade, que era sim possibilidade, mas,  não era fato e nem pauta desse post, pois bem, sou bicho ansioso e não consigo me manter indiferente ao cenário político. Esse flaxflu das redes sociais me incomoda e as notícias me dão medo... a vontade de chorar está entalada na garganta hoje e está custando a passar.

Estou torcendo por dias mais serenos, menos tumultuados e por estar errada. Sabe quando a gente acorda de um pesadelo e fica ali assustado se lembrando mentalmente: "não é real, foi só um sonho."? Eu realmente espero que os meus anseios não se concretizem e que eu possa pensar o mesmo e ser verdade. Se me permitem pedir algo pessoas que me lê, seria: seja gentil com os outros nesse período de medo, não despreze os sentimentos dessas pessoas. Obrigada!

Voltando a premissa, pausas são fundamentais e úteis em recomeços, assim como um corte de cabelo, organizar o armário, mudanças de ares, aprender algo novo entre outros ou até mesmos as famosas "resoluções" que é um convite pessoal à mudança de hábitos e costumes (ainda desenvolvendo as minhas).

Estou feliz, não sou o tipo de que chora quando um passeio acaba. Nunca fui! As meninas são iguais à mim, Maria Luiza disse que vai beijar o chão de casa, hahahahahahaha.

Estou feliz primeiro porque estou desejosa pelas coisas que quero fazer e colocava em espera dizendo aquela famosa frase que o marido cansou de ouvir: "Quando eu estiver de férias...", segundo porque nada como dormir na cama da gente e terceiro porque eu sinto muita falta da minha quietude de casa, estar em um grupo grande te compele a socializar mais, um momento privado e quieto é realmente raro.

Em poucas horas, menos do que no início dessa leitura, retorno ao meu lar e mesmo após dar destino aos meus sentimentos, não consigo desativar. Tentei todo o ritual: chá, creme, escrever e agora vou apelar para a música. Espero que ela não me decepcione.

Até logo mais e preferivelmente em um dia menos tenso.




Tatuagem com a Tatiana Alves

Em agosto de 2018 eu fiz a minha primeira tatuagem. Eu namoro a possibilidade desde os quinze, mas, demorou dezoito para eu finalmente fazê-la.

Decidi que seria algo relacionado às meninas e estava mais propensa à fazer os nomes, mas, então conheci o trabalho da Dani Bianco e resolvi que seriam duas menininhas com a característica delas. A Dani na época atendia apenas em Taubaté e isso dificultou um pouco, foi então que eu não lembro mais como, conheci o instagram da Tatiana Alves lá de Santos.

Com o tempo fui entendendo que ela tinha tatuado a Larissa Manoela e por essas e outras estava ficando famosa e a agenda mais concorrida. A princípio eu a conheci apenas pelo traço.

Meus pais decidiram me dar a tatuagem de presente e assim que a agenda dela abriu em maio, agendei para tatuar no dia 20 de agosto, que para os demais era uma segunda-feira comum e para mim, funcionário de São Bernardo do Campo, feriado.

Doeu? NADA! Juro! Quase dormi e foi difícil ficar parada.
Como foi? Nos encontramos na sala de espera, ela ouviu e perguntou sobre a tatuagem, entrou para criar e voltou com a ideia. Perfeito! Seguimos para tatuar. Ficou linda!


Já planejo outras... e ainda preciso de um desenho da Dani em mim!!

Fins Necessários

Nesses últimos dias escutei um comentário que me deixou pensativa. 

Me disseram que alguém falou - embora eu desconheça a veracidade dos fatos, estamos aqui analisando o sentimento e não a pessoa e se de fato nunca existiu esse comentário, deixemos no aspecto hipotético, como um personagem de uma crônica - que não terminava  um relacionamento amoroso que já perdura há anos por consideração ao outro, mas, que para ela o relacionamento já não existia mais nem o amor que antes nutria.

Veja, sei que existiram/existem relacionamentos de muitos anos, principalmente da geração dos meus avós que mantinham/mantém casamentos com base nesse mesmo pensamento, pois, eram ensinados que o casamento era algo do qual as pessoas não desistiam, que era como um investimento, parceria e companheirismo e de certa forma é.

O que me incomodou foi a pessoa verbalizar isso à outros, pelas costas desse que ela supostamente considera. Considera a ponto de viver com ela por um ato de extremo sacrifício ou preguiça ou medo ou todas ou sei lá, mas, não a ponto de não a expor e falar dela com tanto desdém.

É como o ato altruísta, que deixa de ser altruísmo à partir do momento que alguém se gaba por tê-lo feito. Que ato é esse de renuncia em pró do próximo que você o expõe aos demais sem que ele saiba? E que você diz amá-lo quando na verdade não está ali por inteiro? E será que ser infeliz junto é mais nobre do que dar ao outro e a si mesmo a oportunidade da verdadeira felicidade? 

Términos são necessários. Dolorosos sim, mas, necessários.