Já falei à respeito disso com algumas pessoas pessoalmente, já escrevi sobre isso de forma breve no facebook e mencionei novamente na minha postagem de retorno no dia 3/11. O fato é que desde meados de janeiro deste ano, a Cookie não mora conosco.
Eu sei que este assunto é polêmico, que vai existir muitos que vão torcer o nariz quando ler, achar um absurdo sem tamanho e me achar a bruxa má. Mas eu acho importante esse assunto - por isso vou escrever a respeito dele - ajuda a quem está em uma mesma situação, ou a quem é contra a ter uma visão mais amena da situação ou quem fez sem considerações, a ver se o que decidiu foi correto e no meu caso, para vocês entenderem o que foi que aconteceu para que eu fizesse isso, evitando julgamentos errados.
O primeiro encontro das duas foi um pouco diferente do que eu esperava. Quando a Malu chorou, a Cookie se escondeu embaixo do sofá, ela tinha medo dela. Demorou uns dois meses para que começassemos a ver algum tipo de aproximação. Quanto ao contrário: assim que a Malu começou a entender um pouco melhor e a enxergar a Cookie, foi amor a primeira vista! Várias foram as postagens de como a coitada da cachorrinha sofria nas mãos da nossa Felícia: ora sendo usada de travesseiro, ora de cama e muitas vezes, a Malu ia ficar perto dela aonde ela estivesse.
Quando engravidamos da Clara, os procedimentos foram os mesmos! Agora a preocupação era que a do meio não se sentisse destronada: trocamos o quarto, a cama e mudamos tudo o que tivemos de mudar antes da Clara chegar, para que a Malu não se sentisse mal em nenhum processo. Apresentamos a Clara para a Cookie da mesma forma que foi com a Malu, essa por sua vez foi muito mais receptiva, já não era novidade ter um bebê em casa!
Primeira vez que ela chegou perto de mim, depois que a Malu nasceu. O papai registrou as três dormindo |
Porém com o passar dos meses algumas coisas aconteceram: a Cookie passou a ficar um pouco esquecida, seus passeios não estavam acontecendo mais tão regularmente, a ração acabava e tínhamos que sair na hora para buscar, a casa e o cuidado com as meninas ficou um pouco demais para mim, tivemos uma conversa bem séria o marido e eu e ele assumiu as responsabilidades da Cookie, mesmo assim, sentia que não tinha mais tempo e atenção como antes e me culpava por isso! Então a Clara começou a demonstrar muito medo da Cookie, chorava descontroladamente quando ela chegava perto ou se latia, ou qualquer coisa como se coçar e ela estava no processo de começar a engatinhar para andar, não queria ficar no chão perto dela. E ela tem medo até hoje de todos os cachorros com quem tem contato. Uns dia mais e uns dias menos. Começou também uma desconfiança que a coriza constante das duas pudesse ser alergia aos pêlos da Cookie e para finalizar, a avó do Leo faleceu (a Clara tinha 8 meses) e a cachorrinha dela iria ficar sozinha o dia todo, enquanto a mãe do Leo saísse para trabalhar. Então, a minha sogra sugeriu, porque que ela não levava a Cookie para morar com elas, assim seria bom para todos, incluindo para a Cookie que teria muito mais atenção e companhia.
A Clara no chiqueirinho cochilando com a Coo de guarda e a Malu
se escondendo embaixo da mesa com ela.
se escondendo embaixo da mesa com ela.
Beijos,
Bárbara
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