♥ Happiness is Homemade ♥

Usando a "tecla sap": felicidade é feita em casa/lar. Aqui eu uso a frase para duas aplicações a primeira: o lar no sentido do lugar onde moramos, com as pessoas com quem moramos. E a segunda: o lar no sentido de corpo/alma/essência/enfim: nós com nós mesmos.

Por que temos essa mania de dizer: "não repara não (...)" nesses três pontinhos adicione: foi de última hora, mas é tão simples, fui eu quem fiz e etc. Se pergunte: o que é mais fácil? Comprar alguma coisa ou fazer? Tirar seu tempo para escrever umas palavras, pegar o telefone e mandar uma mensagem/telefonar, reparar na outra pessoa e nos seus sentimentos, fazer um bolo, uma massagem, companhia e etc? O mais fácil é comprar qualquer coisa. Qualquer um tendo dinheiro pode comprar qualquer coisa, não precisa nem sair de casa, embrulhar ou escrever cartão, a loja para sua conveniência faz tudo isso. TERCEIRIZAR é muito mais fácil. Agora se pergunte: o que é mais significativo? Nem foi difícil essa resposta, né? Vou te contar um segredo, que uma aluna de sete anos me disse: "quando fazemos o bem a alguém, fazemos bem para nós mesmos também."

Eu li ontem no facebook, uma imagem que dizia que a pessoa que você estava esperando, àquela pessoa que ia mudar sua vida, que bastava que você olhasse no espelho... e isso finaliza com louvor os meus dois levantamentos, repetindo: a felicidade vem de dentro para fora. Não adianta você estar cercado por pessoas e por coisas, se lá dentro você não estiver em sintonia com você. Não funciona! Você vai forçar seu corpo a aceitar àquela alegria externa e quando seu cérebro fizer a procura pelo arquivo "felicidade.exe", a mensagem: "arquivo não encontrado" virá no lugar. E talvez de tanto tentar a mesma coisa em vão, vai até dar tela azul. Só acho. Deu para entender no meio da brincadeira o meu ponto de vista?

Isso é algo que me toma certo trabalho. Eu mesma vivo me esquecendo disso que eu já sei. Vivo querendo pular etapas. Mas é como eu pergunto para os meus alunos, na tentativa de explicar a importância dos procedimentos: "dá para colocar a cobertura no bolo antes de fazer o bolo?". É difícil se manter racional quando a ansiedade te consome ou quando a tristeza cala fundo ou quando você sente que não tem com quem conversar. Eu passo por isso direto! Não me entenda mal, eu tenho pessoas maravilhosas ao meu redor, eu as amo e a recíproca é verdadeira, mas ultimamente eu tenho encontrado duas coisas: 1) pessoas que não me escutam de fato, usam a minha fala para falar os problemas delas, ou 2) pessoas que ao invés de me ouvirem, entenderem que eu preciso falar, ficam me dando fórmulas prontas de resolução: "você devia fazer...". Não me entenda mal novamente, muitas dessas trocas e desses conselhos são muito vitais. Mas às vezes tudo o que se precisa, é saber que você tem alguém para dividir. Sem cobranças, sem conselhos, sem outros assuntos.


Estamos passando por uma situação bem preocupante esse ano, quem não está com essa crise? Bem, e o fim do ano vem e com ele as datas comemorativas que todo mundo tem e no meu caso: aniversários de pessoas importantes. Hoje é aniversário de uma delas: do meu marido! E eu resolvi tem algum tempo - papo para outra postagem - que a qualidade estava sendo esquecida pela busca desenfreada pela quantidade. E eu decidi que essa crise seria o momento perfeito para colocar em prática o que pensamos e tentamos passar para nossas filhas, que são os nossos valores. E hoje, já estava tudo esquematizadinho, mas aí algo ruim que se tornou bom aconteceu: eu fiquei quase sem voz e o médico me deixou de repouso. Então eu consegui, enquanto as meninas estavam na escola, colocar tudo e um pouco mais em prática e sem pressa! Para a comemoração do aniversário dele. Faltaram pessoas importantes, que estão viajando, ou estavam em outro compromisso ou moram longe, mas o que conseguimos fazer com o que tínhamos, me deixou muito feliz. E ao terminar a noite, vejo um olhar carinhoso para mim e suas palavras que saíram lá do coração foram: obrigado.
Obrigada você, por reparar que arrumar a casa, preparar o bolo, colocar a toalha de mesa rendada que era da sua avó, os talheres que eram da sua mãe e do seu pai, a porta com recados e tudo mais, foi tudo parte do meu grande plano de lhe fazer feliz! E com a foto dele e das meninas, eu encerro esse post-conversa-cabeça para dizer: PAREM DE PRIORIZAR COISAS INSIGNIFICANTES. VOCÊ TEM NA MÃO TODAS AS FERRAMENTAS PARA CONSTRUIR A SUA FELICIDADE. E quando eu me esquecer disso, posso contar com vocês para me lembrar? ;)

Beijos,
Bárbara

Minha voz continua a mesma, mas os meus cabelos...


Eu já tive cabelo de todo jeito! Mentira. Nunca fiquei loira, rs. Mas já experimentei bastante...

Quando voltei da licença maternidade da Clara no ano passado, estava bem cabeluda - o máximo que já deixei crescer - e queria uma renovada. Queria me sentir "eu" de novo e não "eu mamãe das Marias", meio que uma busca por "quem eu sou agora?", em meio a todo aquele corpo pós gravidez, onde você não consegue usar as roupas que usava durante a gravidez e muito menos as que usava antes da gravidez... bem complicadinho esse período, rs.



Pois bem, cortei! Doei o cabelo para o Rapunzel Solidária, que faz perucas para princesinhas que estão fazendo quimioterapia. 

Passado três meses cortei de novo, não feliz com o resultado, duas semanas depois tomei coragem e fiz o tal do "pixie cut". Quando eu digo "tomei coragem", foi porque eu nunca curti minhas orelhas. Já me chamaram até de Topo Gigio - vou contar para essas crianças o que é bullying, hahahahaha - e eu decidi - olha os 30 falando alto - que era agora ou nunca.

  

                        


Algumas alunas - SUAS LINDAS - falaram que eu parecia a Branca de Neve do Once Upon a Time, também conhecida por Ginnifer Goodwin - como não me achar? rs - outra inspiração foi a Anne Hathaway pós Fantine.









Fiquei com o pixie cut por um ano quase, até que eu enjoei e antes que falem algum MIMIMI, rs, para uma geminiana, eu diria que foi quase um século, vai? hahahahaha. E agora a parte mais difícil tem sido modelar ele nos dias de bad hair day, com as mil voltinhas, ondinhas e o caramba todo. Acho que estou em um estágio quaaaaaaaase chanel e já consigo ver  a luz no final do túnel. Acredito que para o ano novo, ele já deve estar mais por igual a parte de trás com a parte da frente.

Na semana da postagem! :)

Pra quem está pensando em fazer, eu super indico! Eu adorei! Só me sentia meio travada na hora de escolher o que vestir, ficava pensando que para um cabelo contemporâneo, deveria me vestir mais descolada.



Beijos,
Bárbara

Cookie

Já falei à respeito disso com algumas pessoas pessoalmente, já escrevi sobre isso de forma breve no facebook e mencionei novamente na minha postagem de retorno no dia 3/11. O fato é que desde meados de janeiro deste ano, a Cookie não mora conosco.

Eu sei que este assunto é polêmico, que vai existir muitos que vão torcer o nariz quando ler, achar um absurdo sem tamanho e me achar a bruxa má. Mas eu acho importante esse assunto - por isso vou escrever a respeito dele - ajuda a quem está em uma mesma situação, ou a quem é contra a ter uma visão mais amena da situação ou quem fez sem considerações, a ver se o que decidiu foi correto e no meu caso, para vocês entenderem o que foi que aconteceu para que eu fizesse isso, evitando julgamentos errados.




Bem, para ilustrar bem a situação toda, deixe-me começar a dizer que a Cookie foi adotada pelo Leo e eu em 2009, quando ela tinha um pouquinho mais de um mês e era uma pequenina bolinha. Logo percebemos que ela ficou um pouco maior do que imaginávamos que ela seria. Quando eu engravidei da Malu em 2011, algumas pessoas disseram que eu era "corajosa" outras que eu era "louca", mas eu nunca me preocupei com o fato de as duas coexistirem no mesmo espaço. Fizemos tudo o que lemos por aí, a fim de permitir que a Cookie se acostumasse com a Malu, que ela não se sentisse deprimida ou deixada de lado, trouxemos coisinhas para ela cheirar da Malu antes mesmo dela chegar em casa e tudo mais. 


O primeiro encontro das duas foi um pouco diferente do que eu esperava. Quando a Malu chorou, a Cookie se escondeu embaixo do sofá, ela tinha medo dela. Demorou uns dois meses para que começassemos a ver algum tipo de aproximação. Quanto ao contrário: assim que a Malu começou a entender um pouco melhor e a enxergar a Cookie, foi amor a primeira vista! Várias foram as postagens de como a coitada da cachorrinha sofria nas mãos da nossa Felícia: ora sendo usada de travesseiro, ora de cama e muitas vezes, a Malu ia ficar perto dela aonde ela estivesse. 


Quando engravidamos da Clara, os procedimentos foram os mesmos! Agora a preocupação era que a do meio não se sentisse destronada: trocamos o quarto, a cama e mudamos tudo o que tivemos de mudar antes da Clara chegar, para que a Malu não se sentisse mal em nenhum processo. Apresentamos a Clara para a Cookie da mesma forma que foi com a Malu, essa por sua vez foi muito mais receptiva, já não era novidade ter um bebê em casa!

Primeira vez que ela chegou perto de mim, depois que a Malu
nasceu. O papai registrou as três dormindo
Porém com o passar dos meses algumas coisas aconteceram: a Cookie passou a ficar um pouco esquecida, seus passeios não estavam acontecendo mais tão regularmente, a ração acabava e tínhamos que sair na hora para buscar, a casa e o cuidado com as meninas ficou um pouco demais para mim, tivemos uma conversa bem séria o marido e eu e ele assumiu as responsabilidades da Cookie, mesmo assim, sentia que não tinha mais tempo e atenção como antes e me culpava por isso! Então a Clara começou a demonstrar muito medo da Cookie, chorava descontroladamente quando ela chegava perto ou se latia, ou qualquer coisa como se coçar e ela estava no processo de começar a engatinhar para andar, não queria ficar no chão perto dela. E ela tem medo até hoje de todos os cachorros com quem tem contato. Uns dia mais e uns dias menos. Começou também uma desconfiança que a coriza constante das duas pudesse ser alergia aos pêlos da Cookie e para finalizar, a avó do Leo faleceu (a Clara tinha 8 meses) e a cachorrinha dela iria ficar sozinha o dia todo, enquanto a mãe do Leo saísse para trabalhar. Então, a minha sogra sugeriu, porque que ela não levava a Cookie para morar com elas, assim seria bom para todos, incluindo para a Cookie que teria muito mais atenção e companhia.


A Clara no chiqueirinho cochilando com a Coo de guarda e a Malu
se escondendo embaixo da mesa com ela.




No começo, meu coração parecia que ia partir, choramos muito e ficamos apreensivos que a Malu ou a Cookie ficassem doentes de saudades. Nenhuma das duas coisas aconteceu. E a Cookie de tão bem adaptada que ficou, já adotou a minha sogra como mãe, isso me entristece um pouco, mas me mostra que eu fiz a escolha certa. As vezes as escolhas que temos de fazer são muito complicadas e não existe fórmula mágica: funciona para cada caso de uma forma diferente. Mas depois de ponderar muito e nos colocarmos no lugar dela, percebemos que o melhor lugar para ela seria com a minha sogra. E a felicidade da Cookie era o mais importante para qualquer decisão que fossemos tomar! Dessa forma ficou ótimo também para nós, porque podemos vê-la sempre que quisermos. 


Beijos,

Bárbara

Quarto das Meninas


Se você pegar aqui nos posts antigos, acho que encontrará em duas ou três postagens passadas, o quarto pronto da Maria Luiza, às vésperas dela nascer. O tempo voa não é mesmo? Mas não nos atentemos às datas, mas às imagens! Pois elas servem de inspiração para outras pessoas, e afinal de contas foi desta forma que eu cheguei à esta nova configuração: pinterest, a revista decorar mais por menos e a internet! hahahahahahahaha.

O apartamento é o mesmo, apenas trocamos de quarto com elas! Quando a Clara estava à caminho nós doamos o trocador, alguns móveis que estavam sobrando e ocupando o espaço da brincadeira. Tentamos deixar um quarto colorido e funcional e o mais minimalista possível. 

Vocês também irão reparar que tem aqui  e ali um detalhe vintage ou novo, cheio de significado! 




Vista da porta: as duas camas na parede. A Maria Clara com o berço que era da Maria Luiza e a mesma com uma cama nova. Que ela disse ser "a cama da Minnie". E um espaço amplo para brincar, embora elas prefiram espalhar peças pela casa inteira.



A parede dos quadrinhos: os quadrinhos que eu fiz para cada uma da porta da maternidade, o desenho que a Annie fez da Malu, a pintura espiritual que a Renata fez para elas, àquele quadrinho de anjinho, ficava no meu quarto e da minha irmã e o bastidor com um lenço florido da bisa delas, que foi crochetar no céu em 2014 e eu montei para tê-la pertinho delas.



O quadrinho que eu fiz para ficar na porta do quarto, as prateleiras que meu pai projetou e fez para mim com base nas minhas "pinadas", a cortina que a vó Adelaide fez pra mim e o móbile de pompons que a minha sogra fez.

Sem contar toda a força tarefa que rolou semanas antes da Clarinha nascer. Meus queridos: Marcio, Gisele, Vitor, Carol, Natália e Alexandre ajudaram a gente na pintura, limpeza, instalação, design, apoio moral e mais mil e uma coisas.

Beijos,
Bárbara

Aquela dos 30


O futuro chegou e com ele os meus trinta anos!
Pode-se dizer que gerou em mim todos os tipos de reações, nada como as do Joey - Why, God? Why???" - foi mais como um sentimento de que eu deveria parar de perder tempo, parar de adiar, parar de fingir e viver de verdade e fazer ou desistir de vez, daquelas coisas que ficaram na lista: "um dia eu vou...", era agora ou nunca.

Dentre elas estava: voltar a blogar. Eu adoro! Não tenho milhares de seguidores, longe de ser uma Elsie Larson ou uma Lia Camargo ou insira aqui um blogger/vlogger que você curte. Mas é algo que me faz bem e se atingir 2 ou 20 ou 200 ou 2000, tá valendo do mesmo jeito. 

Já mudei o template muitas vezes - mal de geminiano que no meio do processo já estava enjoada do design ou da cor - mudei o nome e tentei trazer alguém para escrever comigo, mas não vingou e finalmente, desde um hiatus completo de dois anos, e umas postagens picadas de dois anos antes disso: estou de volta. 


Para àqueles que liam aqui mas não me tinham nas outras redes sociais: neste pequeno "pulo" de tempo algumas coisas aconteceram: a Maria Luiza nasceu, em vinte e dois dias ela faz quatro anos, a Maria Clara nasceu em 2014, ela tem um ano e nove meses e a Cookie foi morar com a minha sogra e a sua cachorrinha Sissi na Praia Grande. Fui e voltei em empregos e funções e estou no que eu fazia antes: professora de artes. Estou em outro município e escola e estou gostando muito! Bem pertinho das minhas Marias, para ser melhor ainda!



Espero vê-los por aqui,
Bárbara

Calendário DIY

Tem um blog gringo que eu adoro ler chamado: "A Beautiful Mess" e por lá elas estão sempre fazendo uns crafts e blogando a respeito! Então vi que a Emma, estava fazendo um calendário com fotos de cachorros (abaixo) e como eu e o marido compramos calendário todos os anos, desses com espaço para escrever no dia e com imagens interessantes! - no primeiro ano de casamento foi o do Van Gogh, no segundo um da Discovery sobre uns lugares lindos, no terceiro do Charlie Chaplin e no quarto ano das maravilhas do mundo - achei que seria super legal se para este quinto ano de casamento, tivéssemos um calendário personalizado, com imagens do nosso bem mais precioso: a Maria Luiza!